o peso da mágoa
para começar um blues no violão
precisa beber inverno em pleno verão
para começar a vazar luz de meu blues
precisa regar de noite a flor da aflição
para começar um blues no violão
precisa beber inverno em pleno verão
para começar a vazar luz de meu blues
precisa regar de noite a flor da aflição
para começar é preciso secar
a sede de tanta mágoa no coração
senão essa vida não vira mais nada
a não ser esse solo de solidão
a tristeza não é uma disfunção
todo o peso da mágoa em seu peito
não é desculpa pro seu coração
deixar de abrir e acender direito
para dizer o que há em meu peito
eu podia incendiar uma igreja
ou apagar na tua boca uma estrela
mas fazer blues é o meu jeito
um blues é o que faz cauterizar
esse buraco azul em minha canção
por onde você deixou uma dor passar
depois de vazar luz de um coração
Poema de Fernando Koproski
Foi musicado por Carlos Machado no CD "Longe"
a sede de tanta mágoa no coração
senão essa vida não vira mais nada
a não ser esse solo de solidão
a tristeza não é uma disfunção
todo o peso da mágoa em seu peito
não é desculpa pro seu coração
deixar de abrir e acender direito
para dizer o que há em meu peito
eu podia incendiar uma igreja
ou apagar na tua boca uma estrela
mas fazer blues é o meu jeito
um blues é o que faz cauterizar
esse buraco azul em minha canção
por onde você deixou uma dor passar
depois de vazar luz de um coração
Poema de Fernando Koproski
Foi musicado por Carlos Machado no CD "Longe"
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