Há os que amam e há os que odeiam, e no meio aqueles que
amam odiar. E há ainda os que odeiam amar. Esse poema (já antigo) fiz um pouco
para cada um desses e muito para os que andavam comigo. Portanto, meus
desafetos, não façam pouco de mim... rsrs. Já me fodi e aprendi que sou só: um
aprendiz...
AMOR AINDA VIRÁ A SE VINGAR DE MIM
amor ainda virá a se vingar de mim, por tudo quanto não amei.
apenas por tudo o que eu não amei, e o que eu não soube amar.
porque não eram de belezas imediatas o que eu vi, o amor irá se
vingar de mim. quando eu não sei, pois ele trama em silêncio de
demoras as esperas que perdi olhando as rosas de renoir e
ignorando as de quem não as tem em quadros e jardins, mas as
carrega no olhar. sei que quando ler isso o amor não irá pensar em
mudar de opinião, porque o amor não me quer ver se desculpar.
o mar jamais foi mar porque um dia foi de perdoar. amor em todas
as formas agora irá de mim se vingar. mas não em vôos de
borboletas como foi antes. ou em palavras que já foram pássaros.
amor em todas as faltas é o que me espera. e dessa vez não irá me
esquecer com chuvas quentes no olhar. o amor deixará a noite
para os que não souberam amar. e esquecerá em rios impraticáveis
quem olhou lagoas mas não viu mar. o amor à noite me trará rosas
sem possibilidade de vinho, rosas pálidas feitas de pétalas
nubladas para me escrever noite a noite em todas as páginas a
tarde que não terei mais. porque de uma beleza tensa era a tarde
que vi em teus pianos, aquela suave tensão eu não terei mais.
mesmo porque o amor já percebeu minhas ansiedades discretas, e
apenas fez que não viu a tua sensata insensatez. desde ontem já
decidiu que não me quer em chuva, por isso fechou todos os
pianos. só depois é que me confessou que esse mesmo amor um
dia já se vingou de van gogh. tal amor ainda lembra a tarde
quando fez vincent calar seu ouvido para as cores que ele não quis,
pois pensava não terem chuvas suficientes em sua dor.
AMOR AINDA VIRÁ A SE VINGAR DE MIM
amor ainda virá a se vingar de mim, por tudo quanto não amei.
apenas por tudo o que eu não amei, e o que eu não soube amar.
porque não eram de belezas imediatas o que eu vi, o amor irá se
vingar de mim. quando eu não sei, pois ele trama em silêncio de
demoras as esperas que perdi olhando as rosas de renoir e
ignorando as de quem não as tem em quadros e jardins, mas as
carrega no olhar. sei que quando ler isso o amor não irá pensar em
mudar de opinião, porque o amor não me quer ver se desculpar.
o mar jamais foi mar porque um dia foi de perdoar. amor em todas
as formas agora irá de mim se vingar. mas não em vôos de
borboletas como foi antes. ou em palavras que já foram pássaros.
amor em todas as faltas é o que me espera. e dessa vez não irá me
esquecer com chuvas quentes no olhar. o amor deixará a noite
para os que não souberam amar. e esquecerá em rios impraticáveis
quem olhou lagoas mas não viu mar. o amor à noite me trará rosas
sem possibilidade de vinho, rosas pálidas feitas de pétalas
nubladas para me escrever noite a noite em todas as páginas a
tarde que não terei mais. porque de uma beleza tensa era a tarde
que vi em teus pianos, aquela suave tensão eu não terei mais.
mesmo porque o amor já percebeu minhas ansiedades discretas, e
apenas fez que não viu a tua sensata insensatez. desde ontem já
decidiu que não me quer em chuva, por isso fechou todos os
pianos. só depois é que me confessou que esse mesmo amor um
dia já se vingou de van gogh. tal amor ainda lembra a tarde
quando fez vincent calar seu ouvido para as cores que ele não quis,
pois pensava não terem chuvas suficientes em sua dor.
amor agora irá se vingar de mim, porque quem um dia eu
fui,
não guardou amor para mim. guardou o amor apenas para seus
poemas e para os teus pianos. mas não pensou ter amor pelo que
houve, e por tudo que há entre os poemas e os pianos.
Fernando Koproski
TUDO QUE NÃO SEI SOBRE O AMOR
não guardou amor para mim. guardou o amor apenas para seus
poemas e para os teus pianos. mas não pensou ter amor pelo que
houve, e por tudo que há entre os poemas e os pianos.
Fernando Koproski
TUDO QUE NÃO SEI SOBRE O AMOR
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