Amor É Tudo Aquilo Que Nós Dissemos Que
Não Era
Charles Bukowski 7Letras
· Rolling Stone
por Maurício Duarte
14 de Fevereiro de 2013
Coletânea bilíngue
prova que o velho Buk era afiado também na poesia
Charles Bukowski é um daqueles autores cujo mito pessoal caminha lado a lado com a obra e que já alcançou o status de valor inquestionável. Muito mais conhecido no Brasil por sua prosa, ele também se dedicou à poesia, em quantidade e qualidade. Autor prolífico, escreveu mais de 30 livros de poemas. A coletânea bilíngue organizada e traduzida por Fernando Koproski realizou a proeza de pinçar neste inesgotável mar de versos uma parte bastante substancial de sua obra, dividida por temas. Para Bukowski, tudo pode se tornar poesia: desde olhar a bunda de uma garota na escada rolante até o próprio ofício de escrever. A explosiva verve da prosa, que catapultou o velho Buk ao estrelato mundial, está presente em sua poesia. Os poemas são bastante narrativos no sentido de contarem histórias mais do que de usarem o recurso imagético tão comum aos poetas. Seus poemas têm personagens e enredos. É justamente dessa originalidade que surge o encanto. Afinal, quem mais além desse velho louco podia falar coisas escatológicas de forma tão bela?
Charles Bukowski é um daqueles autores cujo mito pessoal caminha lado a lado com a obra e que já alcançou o status de valor inquestionável. Muito mais conhecido no Brasil por sua prosa, ele também se dedicou à poesia, em quantidade e qualidade. Autor prolífico, escreveu mais de 30 livros de poemas. A coletânea bilíngue organizada e traduzida por Fernando Koproski realizou a proeza de pinçar neste inesgotável mar de versos uma parte bastante substancial de sua obra, dividida por temas. Para Bukowski, tudo pode se tornar poesia: desde olhar a bunda de uma garota na escada rolante até o próprio ofício de escrever. A explosiva verve da prosa, que catapultou o velho Buk ao estrelato mundial, está presente em sua poesia. Os poemas são bastante narrativos no sentido de contarem histórias mais do que de usarem o recurso imagético tão comum aos poetas. Seus poemas têm personagens e enredos. É justamente dessa originalidade que surge o encanto. Afinal, quem mais além desse velho louco podia falar coisas escatológicas de forma tão bela?
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