facas
quando
ouço gente morta
quero
cantar para me fingir de vivo
tuas
estórias, teus amores, teus amigos
são
facas que não cortam
mas
canto isso tudo e me livro
ouço
o barulho do nascer de um siso
e
mais uma vez a morte vem me beijar
sem
se preocupar com a hora
são
tantos espelhos que desprezam tuas demoras
não
me obrigue mais a encontrar
em
seus cabelos de ressaca o meu abrigo
em
teus barulhos de faca o meu brilho
letra:
Fernando Koproski e Alexandre França
música:
Carlos Machado
gravada
no CD “Tendéu” do Carlos
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