esse foi o meu primeiro poema que virou música: "ódio platônico", pelas mãos do grande amigo e parceiro Renatão...
Poeta, Tradutor e letrista * http://fernandokoproski.bandcamp.com/ * www.facebook.com/Fkoproski
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
vinho, poesia ou
divindade
caro
amigo, thadeu, lembra quando
traduzimos
esse poema como um s.o.s?
não
havia verso que não estivesse
no
copo cantando, no corpo decantando
a
gente simplesmente ia traduzindo
bebendo
baudelaire direto da fonte
o
renato no violão fazendo a ponte
e
eu bebendo vinho e você rindo
sem
dificuldade para entrar no tema
eu
lia baudelaire de cor e salteado
tropeçando
nuns versos de salto alto
e
você “se o salto é o problema
simplesmente,
muda o esquema,
quebra
o salto ou põe chinelo no poema”
assim
baudelaire fica mais à vontade
para
falar de vinho, poesia, ou divindade
é
verdade, poeta, os poemas verdadeiros
são
todos descalços, e poetas só andam a pé
assim
como dois calos no espelho
são
os meus e os teus passos de baudelaire
e
assim a gente foi se embriagando
e
entrando cada vez mais no poema
charles
sintonizava a nossa antena
e
o vinho da poesia foi se aproximando
hoje
eu sei, mais que baudelaire, a amizade
foi
o resultado de nossa bêbada parceria:
você,
bêbado de vinho, poesia e divindade
e
eu, meu amigo, de vinho, saudade e poesia
para
Thadeu Wojciechowski
esses
versinhos de seu amigo Fernando Koproski
como
presente de aniversário!
24/12/2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
de salto
agulha no olho da lua
sim, fiz essa canção pra
não pensar mais em você
fiz essa canção no caso
de esquecer de te esquecer
sim, fiz essa canção pra
não pensar mais em você
fiz essa canção no caso
de esquecer de te esquecer
por que
você quis aparecer
na minha vida justo agora?
por que você ainda demora
depois que vou embora?
onde você estava o tempo
todo em que fiquei sozinho?
acha que um olhar incendiado
já me dá aquele friozinho?
você precisa ter mais cuidado
os teus cabelos soltos estão
derramando chamas do meu lado
e pra quê desenterrar um coração?
você precisa ser mais discreta
se teu olhar desafogar meu sufoco
e pra quê abrir caminho de novo
a fogo e ouro em minha direção?
você precisa ter mais cuidado
e olhar antes pra onde ateia fogo
meu coração é só um campo cinza
de pólvora com a validade vencida
se você não quer me arruinar
então, me diz qual é a tua
pra sair assim na rua pisando
de salto agulha no olho da lua?
sim, querida, é tarde demais
pra você sair assim na rua
e entrar assim na minha vida
– um brinde então à minha ruína
poema de Fernando Koproski
que foi musicado por Carlos Machado
na minha vida justo agora?
por que você ainda demora
depois que vou embora?
onde você estava o tempo
todo em que fiquei sozinho?
acha que um olhar incendiado
já me dá aquele friozinho?
você precisa ter mais cuidado
os teus cabelos soltos estão
derramando chamas do meu lado
e pra quê desenterrar um coração?
você precisa ser mais discreta
se teu olhar desafogar meu sufoco
e pra quê abrir caminho de novo
a fogo e ouro em minha direção?
você precisa ter mais cuidado
e olhar antes pra onde ateia fogo
meu coração é só um campo cinza
de pólvora com a validade vencida
se você não quer me arruinar
então, me diz qual é a tua
pra sair assim na rua pisando
de salto agulha no olho da lua?
sim, querida, é tarde demais
pra você sair assim na rua
e entrar assim na minha vida
– um brinde então à minha ruína
poema de Fernando Koproski
que foi musicado por Carlos Machado
e gravado no CD "Longe"
com participação especial de Carlos Careqa nos vocais
http://carlosmachado.bandcamp.com/track/de-salto-agulha-no-olho-da-lua
oração
amor, não me acuse de traição
todo este evangelho da beleza
que foi escrito em sua pele
a minha pele lê com perfeição,
se eu leio com minhas mãos
se eu leio com meus lábios
assim eu faço a minha oração
amor, não me acuse de distração
quando suas coxas se abrem
uma pirâmide de veludo
nesse vale suplica por atenção,
assim em sinal de devoção
ofereço meu vale, campos e mares
às tuas montanhas do coração
amor, não me acuse de heresia
por eu ousar escrever poesia
sobre o evangelho de sua pele
que eu leio com tal adoração,
se não acredita em minha oração
antes de partir me passa
um sermão dos seios às mãos
poema: Fernando Koproski
do livro “Nunca seremos tão felizes como agora” (7 Letras)
http://www.livrariascuritiba.com.br/nunca-seremos-tao-felizes-como-agora-autores,product,LV244140,3393.aspx
este poema foi musicado por meu amigo e parceiro
Carlos Machado no Cd “Samba portátil”
http://carlosmachado.bandcamp.com/track/ora-o
Uma tradução que
fiz do Bukowski está na edição de dezembro do jornal relevO (pág. 9), que é
editada com muito bom gosto pelo amigo e escritor Daniel Zanella:
http://issuu.com/jornalrelevo/docs/relevo_-_edi__o_de_dezembro_de_2012
http://issuu.com/jornalrelevo/docs/relevo_-_edi__o_de_dezembro_de_2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
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